Oiiii pessoal! Tudo bem com vocês? Hoje trouxe a resenha desse livro incrível que estava na minha TBR do mês de novembro (clica AQUI para assistir!). Não é a primeira vez que leio um livro do Maurício Gomyde e, talvez por isso, eu estivesse recheada de grandes expectativas acerca dessa história, ainda mais depois de ver essa capa azul maravilhosa! *-*
Se você acompanhou meu primeiro vlog do mês (AQUI), você viu que eu não gostei muito do começo desse livro; achei parado, lento e muito pouco objetivo. Eu queria logo que chegasse o momento da história em que eu ia soltar aquele famigerado "aaaaaaah, agora é um livro do Maurício"! Essa hora demorou um pouco pra chegar, mas quando aconteceu me esqueci até de como o começo estava chato de ler.
Nessa história vamos conhecer o Pedro, um rapaz recém saído da faculdade de cinema e completamente louco por filmes e narrativas. Esse olho grego da capa tem muito a ver com ele, visto que sua avó deu esse amuleto a ele para que o protegesse por todos os momentos. Outra característica dessa personagem que vale ressaltar é o fato de que ele tem uma doença rara que ocasiona a perda gradativa da visão, mas, por sorte, é um exceção à regra e sua perda parou de acontecer.
O livro é dividido em partes. Na primeira e na segunda vamos acompanhando a rotina de Pedro, seu trabalho, seu contato com os pais e amigos e sua nova relação com Cristal, uma menina diferente que cruza o seu caminho e muda a vida de Pedro. Em meio a isso tudo, ainda há a produção de um filme para concorrer a um prêmio que o rapaz quer muito ganhar parte essa que achei bem irrelevante para o enredo da história, apesar de ser tocante no final.
Logo após essa apresentação que dura váaaaarias páginas e foi isso que me fez demorar no livro e achar a história arrastada, Pedro acaba sofrendo um assalto na locadora em que trabalha e leva uma pancada na cabeça que faz com que sua perda visual volte a acontecer e ainda mais rapidamente. É aí que a história começa a ficar sensacional: com a ajuda de seus amigos, Pedro decide filmar um último filme com seus próprios olhos direcionando a narrativa. É um filme sobre amizade, sobrevivência e muito, muito amor ao próximo.
A escrita de Maurício continua simples e maravilhosa, algo que conseguimos facilmente absorver e amar! Como disse, tive vários problemas com o começo dessa história e não é nem um pouco meu livro favorito do autor, porém foi a narrativa que mais me fez olhar pro outro. Pedro me fez repensar minha espiritualidade e a maneira com que olho para o outro e, apenas isso, já me fez dar uma boa avaliação do livro no skoob.
Ah, e para quem está se perguntando a função do olho grego, saibam que é um elemento bastante importante para a história e carrega uma infinidade de interpretações. Eu adorei a concentração de tanto significado em um mero objeto, acho que esse é outro ponto positivo da narrativa do autor.
Eu recomendo esse livro para quem já conhece o trabalho do Maurício, porque para os novos leitores do autor acho que não é a melhor forma de adentrar em suas histórias... mais pelo fato de ser cansativo e com uma introdução loooooooonga que nem sempre agrada hehe
E é isso, pessoal! Alguém mais já leu esse livro ou algum outro do Maurício? Contem para mim nos comentários! *-*
Um beijo,
Vi. <3